Segundo o empresário, a ideia é terraformar o terreno para 'suportar vida, como a Terra'
Que Elon Musk, CEO da SpaceX, tem planos bastante ambiciosos não é novidade. Uma das ideias mais interessantes é a de criar uma colônia em Marte que deve ter um milhão de pessoas até 2050.
Agora, Musk revelou um pouco mais sobre o empreendimento. Em um tuíte sobre o assunto, ele afirma que a vida vai começar com redomas de vidro que serão terraformadas "para suportar vida, como a Terra".
Life in glass domes at first. Eventually, terraformed to support life, like Earth.
— Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2020
A
terraformação é um processo de modificação de atmosfera, temperatura,
ecologia e topografia de um planeta para suportar um ecossistema como o
da Terra. Vale lembrar que, pelo menos por enquanto, esse conceito é apenas hipotético.
Mesmo
assim, Musk reconhece que o processo "será lento demais para ser
relevante em nossa vida". E completa: "No entanto, podemos estabelecer
uma base humana lá enquanto estamos vivos. Pelo menos uma futura
civilização espacial, descobrindo nossas ruínas, ficará impressionada
com o quão longe os humanos chegaram".
E
quando comenta que esse processo será lento, o empresário tem razão. Em
uma análise recente, especialistas concluíram que podem ser necessárias
3.500 ogivas nucleares explodindo diariamente para aumentar a pressão
atmosférica de Marte a níveis respiráveis.
No
entanto, mesmo que isso seja possível um dia, há um grande obstáculo
nesse processo. A radiação resultante tornaria a superfície
completamente inabitável.
Apesar disso, Musk parece
não ter intenção de desistir da ideia. "Se não melhorarmos nosso ritmo
de progresso, definitivamente estarei morto antes de irmos para Marte",
declarou durante a conferência Satellite 2020, realizada em Washington.
Se tudo correr de acordo com o ambicioso plano de Musk, a primeira nave espacial do empresário deverá chegar ao Planeta Vermelho em 2024.
Life in glass domes at first. Eventually, terraformed to support life, like Earth.
— Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2020
A terraformação é um processo de modificação de atmosfera, temperatura, ecologia e topografia de um planeta para suportar um ecossistema como o da Terra. Vale lembrar que, pelo menos por enquanto, esse conceito é apenas hipotético.
Mesmo assim, Musk reconhece que o processo "será lento demais para ser relevante em nossa vida". E completa: "No entanto, podemos estabelecer uma base humana lá enquanto estamos vivos. Pelo menos uma futura civilização espacial, descobrindo nossas ruínas, ficará impressionada com o quão longe os humanos chegaram".
E quando comenta que esse processo será lento, o empresário tem razão. Em uma análise recente, especialistas concluíram que podem ser necessárias 3.500 ogivas nucleares explodindo diariamente para aumentar a pressão atmosférica de Marte a níveis respiráveis.
No entanto, mesmo que isso seja possível um dia, há um grande obstáculo nesse processo. A radiação resultante tornaria a superfície completamente inabitável.
Apesar disso, Musk parece não ter intenção de desistir da ideia. "Se não melhorarmos nosso ritmo de progresso, definitivamente estarei morto antes de irmos para Marte", declarou durante a conferência Satellite 2020, realizada em Washington.
Se tudo correr de acordo com o ambicioso plano de Musk, a primeira nave espacial do empresário deverá chegar ao Planeta Vermelho em 2024.
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